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Amenazas incumplidas…







Amenazas incumplidas…


Cuando me fallas... amenazo cerrarte todas las puertas. Pero me arrepiento y te doy nuevas oportunidades porque yo, casi siempre, necesito algunas...!

Cuando las tareas diarias me agotan... amenazo con bajar los brazos..., pero mis fuerzas renacen al mismo tiempo que el sol de la mañana y emprendo mi día con fuerzas renovadas...!

Cuando me detengo y miro hacia atrás y descubro que mis pasos han sido lentos y tanto no he avanzado... amenazo con dejar mis proyectos inconclusos..., pero luego pienso que el comienzo del fracaso es el Desanimo y, luego de descansar un instante, sigo pegando ladrillos a la construcción de mis sueños...!

Cuando un representante de esta humanidad me lastima con sus gestos o sus palabras..., amenazo con no confiar en nadie más, pero ahí descubro que es por eso que el mundo esta tan dividido... "porque la desconfianza nos pone a la defensiva siempre... y vivimos bajo el fantasma de la amenaza constante."

Entonces no cumplo mi amenaza..., siempre le pongo algunas fichas a "la confianza" y decido esperar actitudes distintas y, así, una vez tras otra...

Y... cuando escucho, leo y veo que este mundo no tiene remedio... amenazo con aislarme en una cuarentena de contacto humano..., encerrarme en el impermeable traje de la indiferencia..., inmunizarme para no ser contagiado de tanta miseria...!

Pero dejo mis amenazas de lado cuando descubro que yo soy parte de él y me pregunto si no seré, yo también, parte del problema... y salgo de mis escondites y enfrento mi exterior cuando, también descubro, que está en mí... parte de la solución...

Hay oportunidades en que amenazo con sólo retribuir lo que me dan... en una actitud de constante trueque y en un comercial juego de oferta y demanda..., pero luego desisto de mi determinación y decido que haré todo el bien posible sin esperar nada a cambio..., porque no hacerlo me convertiría en un perdedor y un fracasado...

Y..., cuando me lleno de interrogantes y las respuestas huyen por los rincones de mi mente... amenazo con conformarme con las respuestas sencillas y mediocres que están al alcance de mis manos..., pero luego descubro que, hurgando en la profundidad, hay respuestas de las profundas y que son esas las que harán de mi el hombre que siempre anhelé ser y que les adeudo a todos los que me rodean... cada día...

Por todo esto les pido perdón a todas mis amenazas porque, siempre, están poco tiempo en pie...!


Pero han sido sus derrumbes los que me han hecho, siempre, lograr más de lo que mis mezquinas decisiones quieren...!


Y..., porque han sido estas amenazas, los únicos edificios derrumbados que han hecho crecer, en mi interior, la torre que deseo sea mi vida...!






Ameaças não cumpridas



Quando me falhas ameaço fechar-te todas as portas. Mas, arrependo-me e dou-te novas oportunidades, porque eu, quase sempre, necessito algumas...!

Quando as tarefas diárias me esgotam ameaço com baixar os braços..., mas as minhas forças renascem ao mesmo tempo que o sol da manhã e empreendo o meu dia com renovadas forças...!

Quando me detenho e olho para trás e descubro que os meus passos têm sido lentos e não avancei muito... ameaço deixar os meus projectos inacabados..., mas, acto continuo, penso que o começo do fracasso é o Desânimo e, depois de descansar um instante, sigo acrescentando ladrilhos à construção dos meus sonhos...!

Quando um representante desta humanidade me fere com os seus gestos ou as suas palavras, ameaço com não confiar em mais ninguém, mas descubro que é por isso que o mundo está tão dividido... "porque a desconfiança nos coloca sempre na defensiva... e vivemos sob o fantasma da ameaça constante."

Então não cumpro a minha ameaça..., sempre dou algum crédito à "confiança" e decido esperar atitudes diferentes e, assim, uma e outra vez...

E quando escuto, leio e vejo que este mundo não tem remédio ameaço com isolar-me em quarentena de contacto humano..., encerrar-me no impermeável traje da indiferença..., imunizar-me para não ser contagiado por tanta miséria...

Mas deixo as minhas ameaças de lado quando descubro que eu sou parte dele e me pergunto se não serei, eu também, parte do problema... e saio dos meus esconderijos e enfrento o meu exterior quando, também descubro, que está em mim... parte da solução...

Há momentos em que ameaço com só retribuir o que me dão... numa atitude de constante permuta e num comercial jogo de oferta e procura..., mas em seguida desisto da minha intenção e decido que farei todo o bem possível sem esperar nada em troca..., porque não fazê-lo converter-me-ia num perdedor e num fracassado...

E, quando me encho de interrogações e as respostas fogem pelos esconderijos da minha mente... ameaço com conformar-me com as respostas simples e medíocres que estão ao alcance das minhas mãos..., mas logo descubro que, revolvendo em profundidade, há respostas profundas e que são essas as que farão de mim o homem que sempre ansiei ser e que lhes devo, a todos os que me rodeiam..., dia-a-dia...

Por tudo isto peço perdão a todas as minhas ameaças porque, sempre, estão pouco tempo de pé...!


Mas foram os seus derrubes que me fizeram conseguir sempre mais do que o que as minhas mesquinhas decisões querem...!


E..., porque foram estas ameaças os únicos edifícios derrubados que fizeram crescer, em meu interior, a torre que desejo seja a minha vida...!



S.P.
22.06.2010



Comments (1)

Gracias por tu amabilidad.

Me ha parecido un escrito maravilloso, lo difundiré entre mis amigos.

Un beso.

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